Autor: Aline - Data: 17/08/2015 16:14
Deputado Arantes quer destinar 1% da verba estadual de pesquisas para a Epamig
O deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB) participou nesta quarta-feira (12/8/15) da audiência pública da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião discutiu a situação financeira da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) considerada crítica.
Ciente dos problemas da empresa, o deputado Antônio Carlos Arantes criou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 2/15, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e que obriga o Governo do Estado a destinar 10% da verba estadual de pesquisa, que atualmente é de 1% da receita corrente líquida, para pesquisas agropecuárias a serem realizadas pela Epamig. A medida injetaria recursos na empresa.
“Considero o trabalho da Epamig de extrema importância para o agronegócio, que é o setor que está segurando a economia brasileira. Por isso, estou preocupado com o futuro da pesquisa mineira. Se Minas Gerais é o maior produtor brasileiro de café, e de outras culturas, grande parte disso é por conta das novas tecnologias e das pesquisas da Epamig”, lembrou.
Empresa ameaça fechar as portas no mês que vem
Segundo o presidente da Epamig, Rui da Silva Verneque, até o momento a empresa contabiliza um deficit de R$ 1,1 milhão. “Se não houver suplementação orçamentária, precisará ser fechada no próximo mês”, alertou. A Epamig tem 28 unidades distribuídas no Estado e conta com 365 projetos em execução atualmente.
Proposta do deputado Arantes gera discussão durante audiência
O deputado Antônio Carlos Arantes ficou surpreso com a falta de sensibilidade de alguns setores do Governo do Estado com a situação crítica da Epamig. “Quando eu apresentei a PEC 2/15, imaginei que não haveria problemas, tendo em vista que é uma proposta suprapartidária”, declarou.
No entanto, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa da Silva Júnior, se manifestou contrário à PEC 2/15. “Disputar uma fatia orçamentária com a Fapemig, que é grande parceira da Epamig, não é o melhor caminho. Mas isso não significa que não seja necessário reorganizar a questão, pois não é possível que a Epamig sobreviva sem custeio”, argumentou. Miguel Corrêa defendeu como alternativa o repasse de 0,1% do Orçamento do Estado à Epamig.
Já o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho, disse achar positiva a tramitação da PEC 2/15. “Ainda que não seja aprovada como está, a proposta já cumpriu o papel importante de trazer à tona a triste realidade da Epamig”, enfatizou.
O deputado João Alberto (PMDB), autor do requerimento que deu origem à reunião, ressaltou que as instituições de pesquisa devem trabalhar de forma conjunta e pediu que o setor seja fortalecido.
Foto e Texto: JC Junot
Assessoria de Comunicação
Deputado Estadual
Antônio Carlos Arantes
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