Autor: Carlos Alberto - Data: 19/02/2018 07:50

Deputado Arantes defende o produtor rural e o agronegócio na ALMG

Arantes destacou a luta do produtor de leite, que, segundo ele, é vítima de trabalho escravo, porque tem que trabalhar todos os dias e não tem lucro
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O deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), que é presidente da comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa, ocupou a tribuna da Casa, nesta quinta-feira (15/02/18), para destacar uma informação divulgada pela Agência Espacial Norte Americana (Nasa) de que o agronegócio brasileiro é um dos mais sustentáveis do mundo.

            Arantes ressaltou que as campanhas difamatórias sofridas pelo agronegócio não passam de mentiras patrocinadas por empresas estrangeiras e ONGs criadas com este objetivo:  “Felizmente a verdade foi revelada ao mundo. De acordo com a Nasa, somente 7,9% do nosso território estão ocupados pela agricultura e pela pecuária, enquanto que essa ocupação nos Estados Unidos chega a 18%, na China a 20%, na Índia a mais de 50%, e nos países europeus em torno de 20%. Isso prova o quanto o Brasil é um dos  países mais viáveis para o setor”, afirmou.

            Antonio Carlos Arantes alertou para a limitação territorial e climática que muitos países desenvolvidos têm para produzir alimentos, como é o caso da China, que tem grande parte de suas terras impróprias para o cultivo, enquanto que no Brasil as possibilidades são enormes, o que facilita conciliar produção com preservação: “O agronegócio brasileiro conquista o mundo pela produtividade, qualidade e tecnologia utilizada. Hoje ele faz a diferença na balança comercial e ainda pode crescer muito”, avisou.

            Mesmo assim, o deputado Arantes lembrou que ser produtor rural no Brasil não é fácil: “Pelo contrário: é muito sofrido e pouco reconhecido pelo governo e pelo mercado. O agronegócio vai bem, mas o produtor nem tanto. Muitas vezes, tem que vender praticamente uma safra para pagar as suas dívidas, sem falar nos que tiveram a safra comprometida por problemas climáticos e não tiveram apoio”.

 

            PRODUÇÃO DE LEITE PREOCUPA

 

            Arantes destacou a luta do produtor de leite, que, segundo ele, é vítima de trabalho escravo, porque tem que trabalhar todos os dias e não tem lucro: “Quase sempre ele é obrigado a vender o litro mais barato do que gastou para produzir. É muito preocupante a situação do produtor de leite. Com a ajuda da Faemg, da Fecoagro, do cooperativismo, das entidades de classe mobilizamos o produtor, fizemos um grande encontro na cidade do Prata, uma audiência pública na Assembleia Legislativa, depois fomos a Brasília, mas até agora não tivemos a resposta adequada. O ministro demonstrou preocupação, mas o ministério é fraco nas decisões, e não se mobiliza para salvar o produtor. Os juros continuam altíssimos e muitos estão deixando de produzir leite”, lamentou Arantes. - Texto e foto: JC Junot

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