Autor: Carlos Alberto - Data: 19/07/2017 09:09

Dom Lanza celebra dez anos na Diocese de Guaxupé

O bispo Dom José Lanza Neto é natural de Pirangi, no interior de São Paulo
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Dom José Lanza Neto nasceu no dia 31 de dezembro de 1952, em Pirangi (SP), filho do casal Osvaldo Lanza e Palmira Bobato Lanza, tem quatro irmãos: Genésio, Ivone, Alice e Ângelo. Foi nomeado bispo em 2004 pelo papa São João Paulo II, e assumiu como Bispo-Auxiliar de Londrina no mesmo ano. Em 2007, foi designado como Bispo-Titular da Diocese de Guaxupé. No próximo dia 22 de julho, o bispo celebra 10 anos à frente da Igreja Católica na região, com aproximadamente 900 mil habitantes, distribuídos em 41 municípios do sul e do sudoeste de Minas Gerais.

Qual a sua trajetória eclesial até ser nomeado bispo?

Eu creio que a gente sempre sentiu o chamado de Deus desde criança. Como seminarista fiz trabalho pastoral em São Paulo (SP) e em São Carlos (SP), onde eu estudei também. Foi sempre uma experiência muito rica, pois as realidades são muito diferentes. Exerci como padre quase 25 anos, foi uma experiência muito positiva, principalmente com o trabalho na coordenação da pastoral da Juventude [da Diocese de Jaboticabal]. Foi um trabalho desafiador, mas onde aprendi muito. Eu sempre buscava estar muito envolvido no trabalho pastoral na paróquia. Eu também trabalhei na formação dos novos padres. E quando já estava preparando para me aposentar, vem o episcopado como uma surpresa. A partir daí, minha vida ganhou um novo rumo e eu ganhei novas energias e, realmente, é desafiador, mas eu gosto de servir como bispo.

Como é vivenciar a realidade eclesial da diocese de Guaxupé em comparação com as realidades anteriores, no clero de Jaboticabal e como bispo auxiliar em Londrina?

A experiência é inédita, pois com as experiências anteriores, você conhece novas realidades, mas é sempre desafiador, pois há um caminho que a Diocese de Guaxupé construiu, diferente de outras dioceses. É uma experiência que ingresso nela por acreditar neste percurso que esta diocese faz, principalmente ao partir da realidade, da reflexão teológica, da compreensão que se tem de Igreja e da própria vivência dos sacramentos. Eu aprendo muito a partir daquilo que eu vivo aqui.

A presença dos leigos na evangelização é cada vez mais percebida em diversas iniciativas da Igreja. Como avaliar este protagonismo laical?

A força maior da Igreja está nos leigos, pois eles acreditam e se dispõem. É claro que há dificuldades, mas eu acredito na liderança dos leigos na Diocese. Houve muito investimento em formação, talvez nós não tenhamos conseguido canalizar bem. Atingimos o objetivo [de formar leigos], mas talvez não tenha havido o arremate. As Santas Missões despertaram lideranças, são forças que temos e que precisamos canalizar para um formato pastoral que atenda às demandas da evangelização.

Após 10 anos, a sua identificação com a diocese pode ser percebida de que modo?

Quando cheguei aqui, percebi a vontade de ser uma Igreja dinâmica e viva. Aqui, nós nos propomos a objetivos e nós os alcançamos na maioria das vezes e, mesmo que não sejam atingidos, eles são iluminadores. Não caminhamos à deriva, existe um esforço muito grande, especialmente daqueles que exercem a coordenação e a formação. Há certa exigência e cobrança de todos os envolvidos na evangelização.

Quais seriam os sonhos e os projetos para os próximos anos?

Eu sonho com o diaconado permanente [ministério destinado aos homens casados], assim como o Tribunal Eclesiástico, que atinge diretamente a vida das pessoas. Uma das assessorias necessárias para a diocese é a canônica, por isso estamos investindo nessa dimensão para que haja um caminho seguro para os tempos futuros. Precisamos nos esforçar constantemente em ter um projeto pastoral que responda à realidade. Quando olho para outras dioceses, percebo que nós caminhamos juntos com elas, graças ao mérito de muitas pessoas que se dedicaram à vida da diocese. Meu sonho é ver uma Igreja caminhando, preocupada com a evangelização e com o povo.

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