Autor: Carlos Alberto - Data: 18/08/2017 11:43

Realizada em Guaxupé a 7ª Conferência do Juizado da Infância e Juventude

Evento aconteceu no Fórum, com o tema "tecnologia" em evidência e a preocupação das autoridades para com o futuro dos menores
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A “7ª Conferência do Juizado da Infância e Juventude de Guaxupé” foi realizada nesta quarta-feira, 16 de agosto, no salão do júri do Fórum local, com a participação de autoridades, especialistas e estudantes, em geral. O evento, organizado pelo Comissariado de Menores, foi composto por palestras e teve como objetivo auxiliar no cotidiano de profissionais atuantes em questões de crianças e adolescentes.

O seminário deste ano teve como tema “As crianças e os adolescentes frente as novas tecnologias”, tendo, neste aspecto, os recursos da informática, hoje bastante comuns entre os jovens, sido difundidos de diferentes formas: “É um evento voltado para questões afetas à infância e juventude, trazidas à tona para todos os interessados, com envolvimento, de alguma forma, com criança e adolescente. Sempre convidamos profissionais das mais variadas áreas, a fim de falarem sobre suas áreas específicas. É um evento que agrega a todos os públicos e não deixa de ser pioneiro em Guaxupé”, comentou o juiz Milton Biagioni Furquim.

Do público presente, boa parte das pessoas permaneceu no salão desde o início da manhã, quando foi aberto o evento. Entre elas, a universitária Rosângela Jaber, do curso de Direito do Unifeg, que foi elogiada pela dedicação: “Eu questionei nosso secretário de Assistência Social, o Claudinei, por que a sociedade é tão omissa? Por que não pode haver, por exemplo, vigilantes e inspetores que ajudem a ir às empregas buscar vagas para o primeiro emprego e tirar o adolescente da rua? Me coloquei à disposição como voluntária para isto”, manifestou-se a acadêmica.

Principal responsável pela realização do seminário, o comissário de menores, Luiz Antônio Ferreira enfatizou: “Todo dia a gente recebe ligação sobre menores nas ruas. Todo mundo quer mostrar, mas ninguém apresenta uma solução. Hoje, de manhã, mostramos situações onde o empresário, que deveria aderir, não adere. Aí, quando o menor entra na casa dele para roubar, eles querem responsabilizar a Justiça. Tivemos o projeto do ‘Primeiro Emprego’, onde o menor trabalha a partir dos 14 anos, mas ninguém adere a ele. Hoje, os comissários sofrem com infratores da faixa etária a partir de 14 anos, com menores traficando até pelo whats app. Por isto, o tema deste ano foi a tecnologia, pois a gente pode enfrentar de igual”, ressaltou o organizador.

Quanto ao conteúdo da conferência, ministraram palestras os defensores públicos Felipe Moreira Favilla e Letícia de Lima Freitas; o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Claudinei Vítor; a psicóloga do CRAS, Marina Aoki Basaglia; o professor José Dimas de Souza, e os juízes Flávio Schmidt (de Muzambinho) e Milton Biagioni Furquim (de Guaxupé). Ainda com relação às participações, representantes do Conselho Tutelar, comissários de menores, assistentes sociais, entre outros, assistiram às aulas especiais. 

 

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