Autor: Carlos Alberto - Data: 09/10/2017 10:15

Corpo de Bombeiros alerta população para prevenir acidentes na estação chuvosa

Institutos de meteorologia esperam chuvas mais volumosas para praticamente todo o território mineiro em 2017. Governo do Estado tem ações preventivas e órgãos de prontidão
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A seca mais prolongada dos últimos anos em Minas Gerais começa a chegar ao fim com as primeiras chuvas depois de mais de 100 dias sem cair uma gota de água na maioria das regiões. Em Belo Horizonte e região metropolitana, um temporal no início da semana resultou em mais de 103 ocorrências de quedas de árvore em apenas 24 horas.

Como nos anos anteriores, o Governo do Estado - por meio do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil - trabalha intensamente no socorro a vítimas e na conscientização para os cuidados que se devem ter com o período das chuvas.

A chuva tão esperada que molhou a terra, apagou focos de incêndio por todo o estado e melhorou a qualidade do ar,  mas também assustou moradores das regiões Centro-Sul e Norte de Belo Horizonte, onde os ventos chegaram até 85 km/h.

As ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros em apenas um dia se dividiram em 45 cortes em árvores que caíram; 20 cortes de árvores que apresentavam risco e 38 vistorias para verificar risco de queda. O total de 103 ocorrências foi alcançado entre 8h da manhã de segunda-feira (2/10) até às 8h de terça-feira (3/10).

Segundo a tenente do Corpo de Bombeiros na capital, Andrea Coutinho, a estação chuvosa é propícia a tempestades, por isso todas as precauções precisam ser tomadas para a busca de abrigos seguros. Nessa época aumentam as ocorrências e os danos materiais com a queda de árvores mais frequentes do que em outras estações.

A orientação é para nunca se abrigar debaixo de árvores, coberturas metálicas, postes, fiação e torres de transmissão. Se estiver dirigindo sob chuva e vento forte, recomenda-se estacionar em lugar seguro e abandonar o veículo.

Com foco na segurança do cidadão, o Corpo de Bombeiros Militar realiza o corte de árvores apenas quando apresentam risco de queda, pois elas atingem as vias públicas, param o trânsito e colocam vidas em risco nas situações mais extremas.

 

Quando as árvores são fator de risco

As árvores são fundamentais para redução da poluição e dos ventos, mantêm a umidade do ar e as chuvas regulares e, entre outras coisas, proporcionam sombra nas cidades. Contudo, é preciso atenção, principalmente, nessa época do ano, quando elas ficam mais vulneráveis.

Apesar de ser responsabilidade dos municípios, o Corpo de Bombeiros também realiza vistorias quando há suspeita de que a árvore esteja em risco.

Em 2016, a corporação realizou, em todo o estado, 4.818 vistorias em árvores para verificar as reais condições; efetuou 3.132 cortes de árvores que ofereciam risco de queda; 2.635 cortes de árvores já caídas.

De janeiro a agosto de 2017 foram 3.035 vistorias realizadas; 1.914 cortes de árvores com risco de queda, 1.175 cortes de árvores já derrubadas pela ação da natureza.

“As chuvas rápidas e fortes podem gerar ambientes propensos a desabamentos, o que exige atenção a todos os sinais de movimentação de terra e rachaduras nas casas”, alerta a tenente Andréa, pedindo que o imóvel seja imediatamente abandonado nessa situação.

“Os moradores devem sair para lugar seguro como casa de parentes ou amigos e não se apegar a bens materiais quando a vida é o mais importante”, ratifica a militar.

 

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