Autor: Carlos Alberto - Data: 07/06/2018 18:28

Ineficiências da Prefeitura e Macchione transformam Guaxupé num imenso "lixão"

Visual das áreas centrais e dos bairros está sendo muito contestado pela população
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As ineficiências da Prefeitura de Guaxupé e da empresa Macchione, vencedora da licitação para prestar serviços de limpeza pública e coleta de detritos, transformaram a cidade num verdadeiro "lixão". Isto, porque a municipalidade deixou para inspecionar a terceirizada na última hora, quando constatou que a firma em questão não tinha condições de assumir o trabalho dia 27 de maio último. Desde então, "montanhas" de lixo têm sido deixadas em frente as casas, além de caçambas e outros locais.
A "crise do lixo" em Guaxupé começou há duas semanas, quando a Macchione deveria assumir a função antes ocupada pela Constroeste (cujo contrato com a Prefeitura esgotou-se e a empresa ficou em 2º lugar no processo licitatório). Poucos dias antes do início do contrato com a novata, representantes do alto escalão da Prefeitura estiveram na Câmara, durante sessão ordinária, quando endossaram a Macchione, que estaria, segundo o secretário administrativo, dr. Rafael Olinto, apta para iniciar suas atividades.
O problema é que a Macchione não começou o trabalho e a cidade foi pega de surpresa, sem ter onde depositar seu lixo (doméstico e industrial). Como medida paleativa, a Secretaria Municipal de Obras iniciou a coleta, mas o serviço, realizado em caráter precário, não foi suficiente e o acúmulo de detritos cresceu ainda mais (em pleno dia 1º de junho, aniversário de Guaxupé, com desfile cívico e a presença da população nas ruas, sacos de lixo eram vistos por todos os cantos, o que gerou o descontentamento em massa por parte da comunidade (com as redes sociais lotadas de reclamações e cidadãos dispostos a acionar a Justiça).
A fim de resolver o problema, a Prefeitura divulgou o objetivo de cancelar o contrato com a Macchione, o que foi oficialmente feito nesta terça-feira, 5, mas a prestadora de serviços tinha, em seu favor, dois dias para recorrer. No final da tarde desta quinta-feira, informações divulgadas pela imprensa local deram conta de que a direção da Macchione não concordou com a rescisão e garantiu entrar em ação nas próximas horas. Porém, até o encerramento desta edição, o que se via era novamente uma quantidade expressiva de lixo pela cidade (o incômodo chegou à Câmara Municipal, onde vereadores fizeram reunião e prometeram acionar o Ministério Público e o Tribunal de Contas de Minas Gerais para penalizar os responsáveis pelo transtorno gerado à população). Veja, na edição impressa do JOGO SÉRIO, outros artigos sobre a "crise do lixo" em Guaxupé.

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