Autor: Carlos Alberto - Data: 05/09/2018 20:31

Portador de doença degenerativa pede reconhecimento ao apoio do Exército do Bem

Marcelo "Peixão", Helder e Lucas visitam Valdir diariamente, realizam exercícios com o rapaz, que é vítima de espondilite anquilosante
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O guaxupeano Valdir Aparecido Gomes, de 41 anos, sofre com espondilite anquilosante, doença que lhe impede de locomover-se sozinho, além de acarretar uma série de outros problemas. Morador da Rua Dr. Orlando Vairo, nº 283, no Bairro Colmeia I, ele solicitou a confecção desta matéria, a fim de externar sua gratidão para com o Exército do Bem, conduzido pelo líder comunitário Marcelo Souza de Andrade, o “Peixão”, cujas atuações vão desde o incentivo ao esporte, à cultura e a religião, até a prática de serviço sociais em benefícios de crianças, adultos e idosos. No caso em questão, “Valdirzinho”, como é conhecido, pediu a publicidade no ato dos amigos, que há dois meses fazem exercícios fisioterapêuticos no enfermo, tendo as atividades já apresentado resultados mais do que satisfatórios. Numa época em que parte da humanidade demonstra tanta descrença à vida, além de utilizar seu tempo na Terra para fazer o mal, a história que o JOGO SÉRIO contará agora comprova que o bem sempre valerá a pena.

Valdir, que há anos sofre com reumatismo, foi posteriormente acometido pela inflamação crônica. Desde então, sua família dedica-se a tratamentos médicos, além do apoio em todos os sentidos, mas o rapaz vive seus dias numa cama, no quarto da casa, onde é assistido pelos pais, o irmão mais novo e outros parentes. “Quero agradecer muito ao Exército do Bem, pois há seis meses estou nesta cama, com os braços, as pernas e a coluna paralisados. Enfim, estou passando por estas necessidades especiais. E, graças a Deus, além do trabalho deste pessoal, do Exército do Bem, do Marcelo ‘Peixão’, o Helder, o Lucas, estou melhorando bem! Todos os dias eles vêm aqui, fazer estes exercícios em mim, que enfrento esta doença degenerativa. Há cinco anos venho caindo, tendo começado com a muleta, o andador, mas agora já estou acamado. Não sei mais o que fazer, mas graças a este pessoal, vivo meu dia-a-dia, pois eles têm a energia muito positiva”, reconheceu Valdir.

 

Caridade pura...

Já habituados à caridade, os membros do Exército do Bem comentaram: “O Valdir é amigo das antigas e, a partir do momento em que eu vim nesta missão como Exército do Bem, melhorei como pessoa. O caso dele é também doação de fraldas, medicamentos e outras coisas. Mas é bem mais do que isto: Quando começamos, ele não conseguia comer sozinho, mexer no controle da TV, se sentar e estava muito inchado. Mas, graças a Deus, com este trabalho de todos nós ele está bem melhor. E digo que não é só isto não! Há muita gente em situação parecida, que precisa de atenção, carinho e apoio. Minha vida mudou a partir do momento em que comecei com o Valdir. Por isto, vou com este cara até o fim!”, disse Helder. “Quando vi a situação do Valdir, isto me impactou, pois a gente tem tanta saúde! Aí, isto é o mínimo que posso fazer por ele! É complicado para uma pessoa ficar só deitada, sem ver a rua e nem as pessoas. Então, estou com o ‘Peixão’, com meu tio Helder e todos da equipe para o que der e vir”, disse Lucas. “Conheço o Valdir há mais de 30 anos. Foi Deus quem nos trouxe aqui, onde a gente vem todos os dias, pois é mais uma parcela nossa para com Deus. Há um louvor que fala: ‘É menos de mim e mais com Deus’! E é assim: se Deus quiser, vamos em frente, com esta energia positiva. O Valdir tem um alicerce bom, com sua família acolhedora, que faz de tudo para ele. Nós somos só uma parcelinha, pois a família dele é maravilhosa”, complementou Marcelo “Peixão”.

 

A lição...

Apesar da gravidade da doença, Valdir é acompanhado pela Saúde Pública de Guaxupé, que realiza atendimentos periódicos com o rapaz: “Quero agradecer ao dr. Felipe, as dras. Carol e a Marcela, da Fisioterapeuta, a dra. Andréia, do Posto de Saúde, que são profissionais que acompanham minha vida e têm conhecimento de tudo o que passo. As igrejas também sempre vêm aqui, de várias religiões, principalmente os evangélicos, que oram por mim. Eu dependo de medicações, fraudas e outros cuidados”, disse ele, que aproveitou a oportunidade para chamar a atenção das pessoas: “Gostaria que as pessoas que não têm este tipo de problema, de depender dos outros para tudo, que abram os olhos para a vida. Vou lhes contar, meus amigos: a partir do momento que você não tem mais força para colocar uma colher de comida na boca, de ir ao banheiro sozinho... passa uma semana, um mês, dois meses, cinco meses e você ali, é difícil, viu? Graças a Deus, tenho o apoio de meus pais, de amigos e outros, que são pessoas grandiosas. Então, que todos começassem a enxergar a vida de verdade, pois a gente vê tanta gente por aí, às vezes casais com filhos, que não dão valor às suas vidas, que é de lamentar. Enfim, que não esperem passar por aquilo que estou passando para dar valor à vida”, finalizou Valdir.

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