Autor: Carlos Alberto - Data: 17/08/2016 11:42

Em andamento a 6ª Conferência do Juizado de Menores de Guaxupé

Profissionais de diferentes áreas, das iniciativas pública e privada, em nível regional, participam da “6ª Conferência do Juizado da Infância e Juventude de Guaxupé”, cujo tema é “Evasão Escolar e Maioridade Penal”. Em andamento no Fórum Arthur Fernandes Leão, no município guaxupeano, o encontro consta de palestras com especialistas e destaca, como espectadores, vários comissários de menores, conselheiros tutelares, membros do CRAS, CREAS, CMC, assistentes sociais e educadores. Idealizado pelo comissário Luiz Antônio Ferreira, ligado ao Poder Judiciário local, o evento tem como objetivo defender os direitos das crianças e adolescentes, assim como orientar às pessoas que lidam com o referido público-alvo.

A conferência foi aberta por Luiz Antônio, o qual enfatizou a importância, para ele e a comunidade, da realização do encontro: “Há seis anos, começamos algo que parecia ser pequeno, mas aos poucos a Conferência foi se mostrando fundamental e uma importante contribuição aos poderes e as pessoas que trabalham com os menores. Hoje, sabemos das dificuldades de pais, professores, conselheiros e as autoridades, como um todo. Isto, porque a legislação não está ajudando e os problemas estruturais prejudicam ainda mais o trabalho pela formação adequada de nossos jovens”, enfatizou o organizador, que salientou o apoio do Judiciário, principalmente dos juízes que atuam na Comarca.

Das palestras, iniciadas de manhã, já falaram aos presentes o promotor Alexandre Rezende Grillo e os defensores públicos Luiz Roberto Costa Russo e Felippe Moreira Favilla. Logo após o almoço, os palestrantes serão a psicóloga Carolina Vilas Boas Calil, o assistente social José Dimas de Souza, o promotor Thales Tácito Pontes Luz de Pádua Cerqueira e o juiz Milton Biagione Furquim (este último, diga-se de passagem, fará a entrega oficial dos certificados aos participantes). Previsto para se estender até à 17h de hoje, o encontro é aberto a todos os públicos e está sendo considerado imprescindível para a formação de uma rede de proteção aos menores, a qual contará com as participações das escolas municipais, Conselho Tutelar e o Judiciário. 

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