Autor: Carlos Alberto - Data: 21/06/2018 16:30

Com salários atrasados, professores protestam na área central de Guaxupé

Movimento aconteceu nesta quinta, 21, na Praça da Saudade e na "Grande Avenida"
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Professores da rede estadual de ensino, em Guaxupé, protestaram nesta tarde de quinta-feira, 21 de junho, em pontos da Avenida Dona Floriana, na área central da cidade. Com salários atrasados, más condições de trabalho e sentindo-se extremamente desvalorizados, os profissionais em questão paralisaram as atividades nesta segunda-feira, 18, a partir de quando não há aulas nas escolas mantidas pelo Estado de Minas Gerais.

O manifesto, que foi agendado por docentes durante a semana, começou na Praça da Saudade (do Cemitério), onde educadores de diferentes escolas reuniram-se e externaram sua insatisfação com o modo como têm sido tratados pelo governo: “É um descaso para com a classe, que contribui para com a Educação de toda a sociedade e é obrigada a passar por esta humilhação”, ressaltou Sérgio Luiz Faria dos Santos. “A greve não é por vontade nossa, mas é o único modo de sensibilizarmos o governo, ainda mais em ano eleitoral”, completou Cristiano Oliveira de Souza.

Com cartazes em punho e gritos de ordem, os professores percorreram trechos da “Grande Avenida”, tendo utilizado as paradas dos semáforos para exibir sua insatisfação. Ainda sem data para o reinício das aulas, a categoria promete permanecer com as atividades paralisadas até o pagamento da primeira parcela do salário de junho (para os aposentados, até agora foram pagos apenas R$ 500,00). O depósito foi anunciado pelo governo para o último dia 13, mas o Executivo estadual informou que, devido à greve dos caminhoneiros, a arrecadação de Minas diminuiu cerca de R$ 340 milhões nos onze primeiros dias do ano. Por isso, não havia recursos para o pagamento dos professores e demais servidores (vale lembrar que, somente em Guaxupé há cerca de 350 professores do Estado).

À frente das negociações com o governo, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) denuncia que o governo está discriminando a educação para fazer o pagamento dos salários. Isso se deve ao anúncio do Executivo, na última sexta-feira, de que parcelaria também os salários dos servidores que recebem até R$ 3 mil. A medida só era realizada para salários acima desse valor. Já a Secretaria de Estado de Ensino, o Sind-UTE notificou sobre a paralisação e que tem acompanhado a movimentação no Estado, onde 847 escolas encontram-se paralisadas, totalizando 3.461 instituições. 

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