Autor: Carlos Alberto - Data: 13/09/2018 12:19

Nova queimada destrói 40 hectares de mata atlântica na Nova Floresta

Após quatro dias de trabalho intenso, os especialistas e voluntários concluíram o trabalho com êxito
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Uma nova queimada, ocorrida a partir deste sábado, dia 8, no parque atlântico denominado “Nova Floresta”, em Guaxupé, foi responsável por destruir cerca de quarenta hectares de mata nativa. A informação foi transmitida pelo 4º Pelotão do Corpo de Bombeiros, que combateu o segundo grande incêndio no local, entre os meses de julho último e setembro. Considerada a maior reserva ecológica da região, com 390 hectares de área e 24% da mata local, a instância em questão tem sido violentamente agredida, tendo suas fauna e flora sido muito castigadas por eventuais ataques criminosos.

O incêndio, ainda sem causas definidas, começou por volta das 14h, queimou árvores, arbustos e boa parte da vegetação. Desde então, bombeiros, brigadistas, servidores municipais e voluntários trabalharam com afinco, tendo o os focos sido extinguidos nesta quarta-feira, 12. “Nosso trabalho foi intenso ainda no sábado, mas intensificado pela força-tarefa no domingo. Com maquinários, fizemos aceros, combatemos com o caminhão-pipa e utilizamos várias técnicas para obter êxito. O vento e a vegetação seca resultaram numa rápida proliferação das chamas, mas, graças a Deus e às equipes, conseguimos concluir a missão”, comentou o tenente Josué Pereira, comandante dos bombeiros locais.

De acordo comas autoridades, foi necessário um esforço excessivo, com estratégias que fossem ao encontro do fim das labaredas: “Foi preciso molhar bem a terra, virá-la e fazer com que a água extingue o incêndio subterrâneo”, detalhou tenente Pereira, que calcula um prejuízo grande ao meio ambiente com o novo ataque, já que a área atingida corresponde a mais de cinquenta campos de futebol. “Agora, o ideal é que tanto nós quanto os donos de áreas por lá monitorem suas propriedades para evitar presença de pessoas estranhas e até identificar, caso tenha sido o caso, novos focos”, orientou o especialista.

Conforme o Jornal JOGO SÉRIO divulgou anteriormente, no dia 22 de julho um incêndio incontrolável queimou cento e vinte hectares daquela mata, tendo sido contido somente dia 1º de agosto, após o envolvimento de especialistas, voluntários e representantes de fazendas, empresas locais, assim como ambientalistas. Supostamente criminosa, a ação foi responsável por matar espécies silvestres da fauna brasileira, assim como as árvores, arbustos e tudo o que o fogo encontrou pela frente. Situação mais do que triste, o fato prejudicou, indiretamente, milhares de pessoas, vítimas de problemas respiratórios, incomodadas nos últimos dias com a fumaça exalada do local.

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