Autor: Carlos Alberto - Data: 24/05/2020 08:59

Bombeiros e PMs ambientais resgatam animal silvestre atropelado

Cachorro-do-mato, porém, teve de se sacrificado em decorrência da gravidade de uma hemorragia
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Integrantes do 4° Pelotão do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Ambiental de Guaxupé resgataram, neste sábado, 23 de maio, um cachorro-do-mato, cujo nome científico é Cerdocyon thous. O animal foi atropelado em pista próxima ao Trevo do Japy, no Município, e chegou a receber os primeiros-socorros, mas a gravidade dos ferimentos levou à necessidade de sacrificá-lo.
O atropelamento ocorreu no período da manhã, quando os bombeiros e as autoridades ambientais foram acionadas ao local, de onde o animal silvestre foi levado até clínica veterinária. Apesar de todos os cuidados no tratamento, constatou-se que o bichinho não sobreviveria a uma hemorragia intensa. Sendo assim, optou-se pelo sacrifício de sua vida, a fim de evitar que ele ficasse agonizando por muito tempo antes da morte.
Em nota, o Batalhão do Corpo de Bombeiros informou: "Caso e tão logo ocorresse a sua reabilitação, o animal seria colocado em liberdade, em matas nativas da região. Mas, infelizmente, devido às complicações hemorrágicas internas em decorrência do atropelamento, precisou ser sacrificado pelo veterinário que o atendeu", confirmou a comunicação social da corporação.

Cachorro-do-mato
Ainda sobre o cachorro-do-mato, os bombeiros complementaram: "Pode medir até 64 centímetros de comprimento e 40cm de altura, com a média de 5 a 8 quilogramas. Apresenta pelagem cinza, mesclada com preto, que pode variar também em tons de marrom-claro. Tem hábitos noturnos e pode ser observado andando em duplas. Na hora da caça, porém, costuma agir sozinho, mas quando jovem pode atuar em grupos de até quatro unidades. Alimenta-se de pequenos mamíferos, além de aves, répteis, frutos e auxilia na dispersão de sementes. Ocorre na América do Sul, em áreas florestais, cerrados e campos, sendo raramente visto em área urbana. Distribui-se desde a Venezuela e Colômbia até o Sul do Uruguai e Paraguai, exceto nas regiões baixas da Bacia Amazônica.

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