Autor: Carlos Alberto - Data: 21/11/2017 14:20
Câmara derruba veto da Prefeitura e Guaxupé terá seu "Conselho do Bem-Estar Animal"
A maioria dos vereadores de Guaxupé optou por derrubar o veto do governo municipal ao Projeto de Lei do Legislativo nº 31/2017, de autoria dos vereadores Jorge Batista Bento da Paz (Jorginho) e Ari cardoso, cujo objetivo é criar o “Conselho Municipal do Bem-Estar Animal”, com vistas a deliberações em casos de animais de pequenos, médios e grandes portes. Evidentemente felizes com a vitória em plenário, os parlamentares responsáveis pela iniciativa enfatizaram a importância da promulgação do tema, que auxiliará muito à população, hoje refém de ocorrências principalmente de animais soltos nas vias, abandonos e outros fatos pertinentes.
O veto foi apreciado na Câmara no último dia 13, durante a 18ª Sessão Ordinária, tendo a rejeição ao pedido do Executivo obtido oito votos e apenas cinco sido favoráveis à retirada do projeto. Com isto, a criação do “Conselho” deverá ser criado: “O texto aprovado prevê que todas as ações do Município, relacionadas à causa animal, deverão passar pelo Conselho, que será composto por, no mínimo, dez integrantes. Cada entidade de defesa animal existente no Município poderá indicar um representante para compor o Conselho”, explicou Jorginho, feliz com o resultado da votação.
Na opinião de Ari, que aguarda o presidente da Câmara, Danilo Martins de Oliveira, promulgar a matéria, a população será beneficiada com a nova lei: “Atualmente, os maiores problemas na área se devem ao abandono de cachorros pelas ruas da cidade, assim como de animais de grande porte, que causam acidentes nas rodovias”, comentou o vereador. “Outro problema é a falta de um maior apoio do Poder Público junto às entidades de defesa animal existentes no Município. Elas, agora, ganharão mais força com a instituição do Conselho”, complementou Jorginho. O projeto que cria o “Conselho Municipal do Bem-Estar Animal” já foi apreciado em primeira e segunda votações, com aprovação nos dois turnos. Porém, na Prefeitura, o tema foi vetado, tendo a Câmara insistido pela aprovação.
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