Autor: Carlos Alberto - Data: 17/04/2018 10:43

Declarações de ex-secretários geram pedido de CPI para apurar a "venda" milionária do esgoto de Guaxupé

O vereador Léo protocolou o pedido, com oito assinaturas, na Câmara de Guaxupé
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As declarações dos ex-secretários municipais Mozart Faria e José Marcos Oliveira, respectivamente das áreas de Meio Ambiente e Obras da Prefeitura (no mandato 2009/12), resultaram no pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Presentes a uma reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, há três semanas, os dois teceram comentários polêmicos envolvendo o convênio firmado entre Copasa e Prefeitura, em 2012. A CPI, solicitada pelo vereador Leonardo Donizetti de Moraes (Léo), já foi endossada por outros sete legisladores, que assinaram o requerimento. Agora, a investigação parlamentar dependerá do aval do presidente Danilo Martins de Oliveira, responsável por colocar o tema em votação, e da maioria do plenário, onde a possibilidade será votada. 
Léo Moraes utilizou matéria do Jornal JOGO SÉRIO, publicada nas versões online e impressa, onde Zé Marcos e Mozart  fizeram alegações consideradas, no mínimo, estranhas para o vereador. Entre elas, de que o acordo entre o Município e a Copasa, que envolveu a concessão da rede de esgoto, numa transação de R$ 8.200.000,00, pode não ter sido feita de forma legal: “O objetivo era fechar as contas do Governo em 2012, ao final do mandato do prefeito Roberto Luciano, pois o dr. Adilson (consultor contratado pela Prefeitura, na época) garantia que não fecharíamos as contas e o Roberto ficou apavorado, pois isto poderia dar um problemão a ele!", disse Zé Marcos, o que intrigou a Léo Moraes.
Já sobre as palavras de Mozart, ainda relativas à "venda" do esgoto, o vereador autor do pedido de CPI estranhou a insinuação: "Eu soube, por intermédio de uma fonte, não vou falar o nome, não interessa, eu não acredito e, espero que esteja enganado, pois não sou de falar o que não tenho certeza... mas, na época, foi-se falado, que eles queriam pagar R$ 10 milhões pela rede de esgoto e que foi negociado a R$ 8 milhões e que R$ 2 milhões foram por fora", afirmou Mozart, cujas palavras, na opinião de Léo Moraes, devem ser investigadas, haja vista que Faria integrava o governo municipal quando o suposto episódio ocorreu.   
Além de Léo Moraes, assinaram o pedido de CPI os vereadores Francis Osmar da Silva, Ari Cardoso, Paulo César Beltrão (Paulinho), Francisco Timóteo de Rezende (Chico) e Wilnson Ruiz de Oliveira (Tomate). "Fiquei assustado com o conteúdo daquela reunião, pois são declarações feitas por quem acompanhou o governo naquele período. E, a bem da verdade, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu Artigo 44, é clara de que "É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos rregimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos". Portanto, creio que nosso papel de legisladores é investigar, pois o povo paga, há seis anos, uma tarifa de 50% na conta d"água pela coleta e o transporte do esgoto. Mas, antes desta transação, o serviço era gratuito, pois era feito pela Prefeitura", finalizou Léo.  
A CPI, após aberta, caso o seja, terá cento e vinte dias iniciais para investigar os fatos, com a possibilidade de prorrogação do prazo. - O Jornal JOGO SÉRIO esteve com o ex-secretário José Marcos, na rua, nesta tarde de quinta-feira, o qual afirmou ainda não ter se inteirado dos fatos, embora tenha sido já contatado pelo ex-prefeito, Roberto Luciano Vieira, por telefone. A respeito dos fatos, Zé Marcos ficou de se manifestar nesta semana, quando prometeu dar sua versão à polêmica. Ainda em conversa informal, o ex-assesor garantiu não ter havido nada de errado com a concessão do esgoto, tão pouco sobre o contrato assinado entre Copasa e Prefeitura. "É uma polêmica sim, mas que começou ainda no final do governo "Abrãozinho". Terei a oportunidade de explicar tudo nesta segunda-feira", finalizou Zé Marcos. Quanto a Mozart, o JOGO SÉRIO esteve em sua casa, na Vila Rica, mas não o encontrou. 
As declarações dos ex-secretários municipais Mozart Faria e José Marcos Oliveira, respectivamente das áreas de Meio Ambiente e Obras da Prefeitura (no mandato 2009/12), resultaram no pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Presentes a uma reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, há três semanas, os dois teceram comentários polêmicos envolvendo o convênio firmado entre Copasa e Prefeitura, em 2012. A CPI, solicitada pelo vereador Leonardo Donizetti de Moraes (Léo), já foi endossada por outros sete legisladores, que assinaram o requerimento. Agora, a investigação parlamentar dependerá do aval do presidente Danilo Martins de Oliveira, responsável por colocar o tema em votação, e da maioria do plenário, onde a possibilidade será votada. 
Léo Moraes utilizou matéria do Jornal JOGO SÉRIO, publicada nas versões online e impressa, onde Zé Marcos e Mozart  fizeram alegações consideradas, no mínimo, estranhas para o vereador. Entre elas, de que o acordo entre o Município e a Copasa, que envolveu a concessão da rede de esgoto, numa transação de R$ 8.200.000,00, pode não ter sido feita de forma legal: “O objetivo era fechar as contas do Governo em 2012, ao final do mandato do prefeito Roberto Luciano, pois o dr. Adilson (consultor contratado pela Prefeitura, na época) garantia que não fecharíamos as contas e o Roberto ficou apavorado, pois isto poderia dar um problemão a ele!", disse Zé Marcos, o que intrigou a Léo Moraes.
Já sobre as palavras de Mozart, ainda relativas à "venda" do esgoto, o vereador autor do pedido de CPI estranhou a insinuação: "Eu soube, por intermédio de uma fonte, não vou falar o nome, não interessa, eu não acredito e, espero que esteja enganado, pois não sou de falar o que não tenho certeza... mas, na época, foi-se falado, que eles queriam pagar R$ 10 milhões pela rede de esgoto e que foi negociado a R$ 8 milhões e que R$ 2 milhões foram por fora", afirmou Mozart, cujas palavras, na opinião de Léo Moraes, devem ser investigadas, haja vista que Faria integrava o governo municipal quando o suposto episódio ocorreu.   
Além de Léo Moraes, assinaram o pedido de CPI os vereadores Francis Osmar da Silva, Ari Cardoso, Paulo César Beltrão (Paulinho), Francisco Timóteo de Rezende (Chico) e Wilnson Ruiz de Oliveira (Tomate). "Fiquei assustado com o conteúdo daquela reunião, pois são declarações feitas por quem acompanhou o governo naquele período. E, a bem da verdade, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu Artigo 44, é clara de que "É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos rregimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos". Portanto, creio que nosso papel de legisladores é investigar, pois o povo paga, há seis anos, uma tarifa de 50% na conta d"água pela coleta e o transporte do esgoto. Mas, antes desta transação, o serviço era gratuito, pois era feito pela Prefeitura", finalizou Léo.  
A CPI, após aberta, caso o seja, terá cento e vinte dias iniciais para investigar os fatos, com a possibilidade de prorrogação do prazo. - O Jornal JOGO SÉRIO esteve com o ex-secretário José Marcos, na rua, nesta tarde de quinta-feira, o qual afirmou ainda não ter se inteirado dos fatos, embora tenha sido já contatado pelo ex-prefeito, Roberto Luciano Vieira, por telefone. A respeito dos fatos, Zé Marcos ficou de se manifestar nesta semana, quando prometeu dar sua versão à polêmica. Ainda em conversa informal, o ex-assesor garantiu não ter havido nada de errado com a concessão do esgoto, tão pouco sobre o contrato assinado entre Copasa e Prefeitura. "É uma polêmica sim, mas que começou ainda no final do governo "Abrãozinho". Terei a oportunidade de explicar tudo nesta segunda-feira", finalizou Zé Marcos. Quanto a Mozart, o JOGO SÉRIO esteve em sua casa, na Vila Rica, mas não o encontrou. 

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