Autor: Carlos Alberto - Data: 04/12/2018 10:47

Catadores atuantes no Aterro Municipal buscam ajuda do poder público para solucionarem seus problemas

Uma reunião ocorrida na sede do Legislativo incluiu um grupo de catadores, além de vereadores e a Secretaria de Desenvolvimento Social
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Catadores de materiais recicláveis atuantes na área do Aterro Controlado, que fica na Rodovia MG 450, entre Guaxupé e Tapiratiba, tentam se estruturar enquanto associação para cumpri às exigências do Ministério Público, que determinou suas retiradas do local, com vistas ao cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual impede a prática no referido trabalho no local. Extremamente dependentes da atividade em questão, os autônomos têm sido auxiliados, na medida do possível, pela Prefeitura e a Câmara Municipal, onde buscam uma saída para defenderem o sustento de suas famílias, sem que isto resulte em irregularidades.

Os agentes ambientais reuniram-se, há poucos dias, com os vereadores Francis Osmar da Silva, Paulo César Beltrão, Francisco Timóteo de Rezende e Donizetti Luciano dos Santos, na sede do Legislativo, onde também esteve o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Claudinei Vítor. Com cerca de vinte pessoas, os trabalhadores foram incisivos sobre a importância do trabalho realizado no Aterro: “Não há outro lugar com tanta matéria-prima, sendo que o ganho de cada um gira em torno de R$ 1.500,00. Se nos tirarem de lá, como nossas famílias viverão?”, indagou Luiz Aparecido, o “Alemão”. “Já houve tentativas anteriores, mas o rendimento é pouco em todos os sentidos”, acrescentou Anderson Angelini.

Preocupado com a situação e interessado em concretizar o projeto de uma associação de recicláveis no ambiente do Aterro Municipal, o poder público tem agido com vistas à regularização do empreendimento e, como consequência, ir ao encontro do cumprimento à legislação, uma vez que, na prática, o espaço físico do local mais se parece com um “lixão”. Neste aspecto, os quatro vereadores ouviram aos catadores, tendo fiado definido que o grupo apontará um líder, para a criação de uma cooperativa particular. Paralelamente a isto, os políticos tentarão uma medida emergencial junto à Promotoria. Ou seja: os legisladores vão propor que os agentes independentes possam permanecer por lá até a formalizarem a associação, a partir de quando poderão trabalhar em parceria com a entidade que a Prefeitura, via Constroeste, já está viabilizando.

Conforme ainda ficou tratado naquela reunião, além do pedido ao MP, os catadores contarão com o aval da Secretaria de Desenvolvimento Social, que os auxiliará emergencialmente com cestas-básicas, leite e outros benefícios, enquanto resolvem o impasse com a Promotoria e a cooperativa: “Ninguém quer e nem pode ir contra a lei, mas é óbvio que eles dependem do que retiram do Aterro para sustentarem suas famílias”, comentou Francis. “Com os vereadores demonstrando este empenho, com certeza a melhor solução será tomada. A Prefeitura está à disposição, mas será preciso aprovação da Câmara, além de autorização do Ministério Público e que esta cooperativa seja criada por pessoas responsáveis, que administrem e contribuam, de fato, com os catadores”, finalizou Claudinei. Outra reunião, por estes dias, ainda deve acontecer entre as partes.  

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