Autor: Carlos Alberto - Data: 29/03/2019 10:01

Governo federal não tem dinheiro, mas Prefeitura iniciará, por conta própria, trabalhos nas áreas de risco

De acordo com major Márcio e sargento Kilian, o Município tem feito intervenções desde o início da gestão atual. Isto, inclusive, teria sido fundamental na redução das consequências ruins deste período chuvoso
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A Prefeitura de Guaxupé contratará uma empresa para diagnosticar os problemas das áreas de risco, onde comunidades têm sido vitimadas por enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra. A decisão foi tomada nesta tarde de quinta-feira, 28 de março, pelo prefeito Jarbas Corrêa Filho (Jarbinhas), em reunião com seu secretariado, após a visita técnica da Defesa Civil Nacional à cidade, ocorrida um dia antes. Isto, porque foi anunciado que o governo federal não dispõe, agora, de recursos para auxiliar o Município nas providências aos bairros e áreas centrais atingidas. Contudo, a ordem é intensificar atividades que vão ao encontro das soluções, haja vista a importância da causa.

A contratação de uma empresa específica para iniciar os trabalhos foi divulgada em coletiva na sede do Executivo, na tarde desta quinta-feira, com o secretário municipal de Segurança Pública, major Márcio Nunes, e o coordenador da Defesa Civil local, sargento Edson Kilian Bitencourt. “Hoje, o município de Guaxupé definiu, por meio de seu prefeito, Jarbinhas, a contratação imediata de uma empresa especializada para fazer um trabalho técnico tanto na ‘Alcides Baldini’ quanto na ‘Progresso’. Em nível federal, não temos condições de apresentar, hoje, nenhuma solução imediata! Mas, o Município iniciará este trabalho para que, quando o governo federal tiver o recurso disponível, Guaxupé saia à frente e busque-os para sanar estes problemas”, explicou Márcio.

Mais especificamente sobre a Vila Progresso, onde setenta e quatro famílias tiveram suas casas invadidas pelas águas do Rio Guaxupé em 2017, a Prefeitura deixou claro o objetivo de providenciar a remoção das pessoas localizadas em áreas de risco. Isto, porém, dependerá de tratativas burocráticas, mas a alocação habitacional acontecerá, garantiu Kilian: “Quando fomos a Brasília, no evento organizado pelo deputado federal Emidinho Madeira, já tínhamos a proposta de inserir Guaxupé num dos programas habitacionais, pois sabemos o que deve ser feito lá! Ainda não foi feito um contato oficial com a comunidade, mas na última sessão da Câmara, onde explanei sobre isto, vários moradores lá estavam e ficaram a par. Mas, tecnicamente falando, a solução é esta”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil Municipal.

 

Sem falsas expectativas

A fim de não gerar falsas expectativas junto a moradores de áreas incluídas no Plano de Contingência, o governo municipal organizou a entrevista, que foi transmitida ao vivo pelo JOGO SÉRIO, para falar com a população: “A Defesa Civil não dispõe de recursos, em 2019, para qualquer investimento na área de prevenção. Há um orçamento previsto para 2020. Então, esta visita dos técnicos, aqui, não foi para aprovar projetos e tal. Foi para orientar-nos sobre o funcionamento da Defesa Civil Federal. Ou seja: é um trabalho de longo prazo, que será desenvolvido por meio de projetos, tanto na Vila Progresso, quanto na ‘Alcides Baldini’, para posterior captação de recursos junto ao governo federal”, reforçou Márcio. “Existem, também, Emendas Parlamentares, sendo que precisamos buscar recursos junto aos representantes estaduais e federais. O que é fato é que o Município está correndo pelo melhor!”, estendeu Kilian.

 

Intervenções já ocorrem

Apesar de não poder contar, agora, com o apoio federal, o Município tem trabalhado nas intervenções: “Os trabalhos já vêm sendo realizados no decorrer deste governo. No alagamento de 2017, na Vil Progresso, uma grande quantidade de casas foi atingida, mas no deste ano isto já não ocorreu, embora a precipitação de chuvas tenha sido maior. É que o Município já havia feito intervenções na calha do Rio Guaxupé, que teve a vazão aumentada. Também na reunião (com a Defesa Civil Nacional) foram citadas outras áreas que antes alagavam, mas agora não mais por conta das intervenções, como galerias novas, limpeza de outras, aumento da vazão do Córrego Fundo, que sai no ‘Parque II’. Então, o Município não está parado! Dentro de nossos recursos e possibilidades, estamos fazendo o que é possível”, complementou Kilian, que busca nova outorga junto ao governo estadual para limpar mais um trecho do Rio Guaxupé. CLIQUE AQUI e assista a entrevista coletiva, ocorrida nesta quinta, 28, na sala de reuniões da Prefeitura de Guaxupé, com o secretário de Segurança Pública, major Márcio Nunes e o coordenador de Defesa Civil Municipal, sargento Edson Kilian Bitencourt.

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