Autor: Carlos Alberto - Data: 16/02/2017 15:24

Febre amarela se aproxima, mas Guaxupé mantém intensa sua vacinação

Crianças e adultos estão sendo imunizados nas unidades de Saúde
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A Saúde Pública de Guaxupé continua a vacinação contra a febre amarela, sendo que a população tem se imunizado nas unidades básicas, distribuídas em postos distintos. Motivo de preocupação geral, a doença tem levado muita gente a óbito, pelo Brasil. Contudo, especialistas garantem não haver razão para pânico no Município, onde, até agora, nenhum caso da referida moléstia foi registrado. Contudo, a demanda pelas doses salvadoras tem sido grande, assim como o monitoramento por parte da Vigilância Epidemiológica, também bastante rigoroso.

As notícias de epidemias têm se espalhado pelo País: “Eles dizem que não tem a doença aqui, mas nunca se sabe. Então, me vacinei assim que fiquei sabendo”, disse o marceneiro Antônio Carlos Silva, imunizado no Posto da Vila Campanha. “A gente, que é pai, fica preocupado e sabe da importância de se vacinar adequadamente e prevenir as crianças das doenças”, continuou o cidadão Lúcio Mário Ricardo, entrevistado junto ao filho Miguel, na Unidade Básica de Saúde das Orquídeas. “Trouxe minha menina menor para tomar, pois ela vai viajar e a febre está matando muita gente para fora aí!”, complementou a auxiliar de serviços gerais Neide Faria de Souza, presente à Unidade de Saúde da Mulher.

 

NENHUMA NOTIFICAÇÃO!

Apesar das preocupações, representantes da Saúde Pública de Guaxupé garantem não haver motivo para pânico, embora aconselhem a população a se vacinar: “Não há nenhuma notificação de pessoas contaminadas em Guaxupé. Estamos vigilantes quanto a isto, mas não há sequer suspeita. Pela mídia, ficamos sabendo que em Poços de Caldas foi encontrado um macaco morto, com febre amarela, além de uma pessoa, também diagnosticada. Também pela mídia fiquei sabendo de um caso em São João da Boa Vista”, comentou a coordenadora epidemiológica da Prefeitura, Andreia Coelho.

Lotada na Vigilância Sanitária, mas presente aos postos de saúde, assim como localidades da zona rural, a equipe de Andreia mantém intensa a vacinação: “Como não há nenhum caso aqui nem de macaco ou pessoas com febre amarela, estamos fazendo a vacinação na rotina. Estamos, ainda, fazendo intensificação na zona rural, atualizando os cartões de visita e fazendo um trabalho de conscientização sobre os macacos, transmissores da doença. Assim, pedimos que observem eventualmente macacos doentes ou mortos, pois a gente recolhe o animal e envia para análise, em Belo Horizonte. Eu já fiz plantão na Nova Floresta, no Horto Florestal e faremos trabalhos específicos com os agentes de controle de vetores, para transmitir as informações”, detalhou a profissional.

Ainda com relação à distribuição de vacinas, Andréia explica que há doses para toda a população: “A vacina contra a febre-amarela já está na rotina há muito tempo. Ou seja: desde 1998, sendo que as crianças, que vão com frequência às unidades de Saúde, já estão vacinadas. O problema é o adulto, que não costuma tomar vacina! Enfim, não se tem idade para tomar a vacina, sendo aconselhado para crianças a partir de nove meses e a segunda doze aos quatro anos. Acima de cinco anos, se não tomou, toma a primeira e, depois de dez anos, toma a outra. O adulto é a mesma coisa. Portanto, se tomou a primeira há mais de dez anos, deve tomar a segunda agora. E, repetindo: há uma faixa de crianças entre sete e oito anos, que está sem a segunda dose, as quais devem procurar as unidades da Vila Campanha, Carloni, Planalto, Parque II e Orquídeas”, completou ela.

 

CONSCIENTIZAÇÃO

Apesar do clima tranquilo transmitido pela Vigilância Epidemiológica, a população deve se atentar aos sinais da febre amarela e os risco de contaminação: “Estamos atentos e alertas, pois estamos vendo a febre amarela se aproximar. Ficamos, contudo, tranquilos porque há a vacina na rede pública. Não precisa daquele corre-corre, mas coloque sim seu cartão de vacinação em dia. Não temos casos aqui, mas não deixa de ser uma situação preocupante. Por isto, pedimos à população que se previna, pois todos sabem que a febre amarela silvestre é um tipo de mosquito, enquanto a urbana é o mesmo mosquito que transmite a dengue, febre amarela, zica vírus e chikungunya. Então, caso uma pessoa adoeça na zona rural e venha para a cidade, seja picada pelo Aedes aegypit, ela pode transmitir a febre amarela urbana. Por isto, não podemos deixar a doença chegar à cidade. Para isto, além da vacina, é eliminar os focos de água parada”, finalizou Andreia.

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