Autor: Carlos Alberto - Data: 16/02/2017 10:29

Diocese e Unifeg lançam a Campanha da Fraternidade 2017

O reitor do Unifeg, professor doutor Reginaldo Arthus, discursa sob os olhares do bispo diocesano, Dom José Lanza Neto
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Representantes da Diocese e do Unifeg receberam a imprensa nas sedes de suas instituições, nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, para divulgarem a Campanha da Fraternidade 2017, que é instituída pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil e este ano tem como tema “Biomas brasileiros e defesa da vida”, além do lema “Cultivar e guardar a criação”. Num dia mais do que especial para os presentes aos encontros, lideranças externaram os objetivos de desenvolver uma série de ações e projetos voltados ao ser humano e principalmente a sustentabilidade.

Primeiramente, o bispo Dom José Lanza Neto concedeu entrevista coletiva na Mitra, quando destacou a importância do tema deste ano: “A Campanha da Fraternidade, que acontece sempre no período quaresmal, fala da realidade dos biomas e a defesa da vida, sendo quase uma continuidade da Campanha realizada em 2016. Nestes últimos anos, fizemos uma caminhada sobre a conversão ecológica, que é uma expressão muito nova, mas a Diocese de Guaxupé, durante o primeiro retiro das Santas Missões Populares, com o padre Mosconi, comentou sobre a conversão ecológica, que é para falar sobre esta integridade do ser humano”, disse o líder religioso.

Conforme Dom Lanza, o objetivo da Igreja, além da proteção ambiental, é valorizar as origens do País e seus povos: “Lembrando que nos biomas existem vidas, vegetação, animais e, mais do que isto, os povos primeiros, que são os Quilombolas, os Ribeirinhos, os índios, embora em algumas regiões tenham já sido dizimados. Na Amazônia, em São Gabriel da Cachoeira, o Bispo disse que 99% dos diocesanos são índios. Inclusive, na ordenação dele, fizeram um colar, com toda aquela questão indígena, para dizer que ele está dentro da comunidade. Enfim, com o tema atual, Valorizarmos a Casa Comum, o respeito e as população primeiras existentes, para fazermos esta caminhada e acontecer, realmente, uma conversão para a natureza e nós mesmos. Realmente, é o Evangelho que nos leva à conversão”, complementou o bispo.

Já à noite, no Auditório Elias José, que fica no Unifeg, dom Lanza e o reitor das escolas da FUNDEG, professor doutor Reginaldo Arthus, mais uma vez elencaram a Campanha da Fraternidade 2017 como tema central de uma expressiva reunião. Além deles, membros das duas entidades, representantes de classes, biólogos do Centro Universitário e de outros locais, assim como estudantes, em geral, participaram de um momento importante, quando se comprometeram a lutar por um amanhã melhor: “A proteção de cada bioma significa a proteção de cada cultura. Esta temática é muito importante, despertou em nossos alunos a oportunidade de ampliar seus horizontes a respeito da questão ambiental, à medida em que, hoje, a apresentação da Igreja foi muito evidente àquilo que se pretende fazer. É uma defesa pela vida, pela diferença, de forma que cada ser humano deve respeitar sua natureza, sua fé, uma fé que, inclusive, é construída com base nas dificuldades e nos desafios que cada território nos compõe. Enfim, estamos muito felizes e agradecidos com a Cúria Diocesana de Guaxupé.

Com o Auditório Elias José repleto de pessoas engajadas na manutenção ao meio ambiente, a apresentação da Campanha da Fraternidade confirmou o empenho da Igreja, o Unifeg e instituições parceiras: “Queremos chamar a atenção da população, não só dos católicos, mas o povo como um todo, para esta questão ambiental. Porém, não só no sentido geral, mas bem próximo de nós. Por isto, falar dos biomas, que são seis principais em nosso País: a Amazônia, Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal e os Pampas. Isto, para que, por meio de ações concretas, possamos trabalhar com a preservação e a restauração destes biomas que nos cercam”, comentou o diácono Vinícius Pereira Silva, que é biólogo e membro da Diocese.

Ainda com relação ao evento ocorrido na sede da “Faculdade ana”, os dirigentes enalteceram a importância de praticar e não ficar apenas na teoria: “A Campanha da Fraternidade, que acontece neste período da Quaresma, tem projetos durante todo o ano. A Igreja, que criou a campanha há mais de cinquenta anos, visa que o ser humano busque a fé, a oração e a conversão, a fim de que tenha este entendimento, de que a conversão se dá não só no aspecto religioso, mas com a prática. Nestes dois anos, a Igreja trabalhou com o tema ‘saneamento básico’ e, agora, com os biomas brasileiros e a defesa da vida. A igreja pensa em todas as pessoas que já fazem um trabalho bonito na sociedade, quando usam a sustentabilidade. Isto requer projetos, pensar no outro, no lado humano e, sobretudo, usar a terra, trabalhar nela e deixando vida para as futuras gerações”, disse Henrique Neverston, coordenador diocesano de Pastoral.

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