Autor: Carlos Alberto - Data: 14/11/2019 10:49

O dia em que o eleitorado descobriu que ele também pode representar o povo

Antes, político era tratado igual a rei. Muitos ainda pensam que são, mas a realidade agora é outra, já que o povo acorda para o fato de que ele não precisa só se decepcionar. Ele pode ser também o representante da população e fazer a diferença para o bem (Autor: Carlos Alberto é comunicólogo formado em Publicidade e Propaganda pelo Unifeg e repórter do Jornal JOGO SÉRIO - Guaxupé/MG)
Facebook Twitter LinkedIn Google+ Addthis O dia em que o eleitorado descobriu que ele também pode representar o povo

Nos últimos dias tenho observado o quanto as pessoas consideradas comuns estão mais propícias ao envolvimento com a vida pública de suas comunidades, assim como o dia-a-dia dos representantes políticos, em geral. Se até pouco tempo havia uma distância enorme entre o povo e os vereadores, prefeitos, deputados, etc.., de um período para cá este abismo está cada dia menor. E, sendo assim, percebo também que o eleitorado, do qual boa parte ainda é massa de manobra de muitos eleitos, está descobrindo que ele também pode chegar lá e fazer um trabalho bem melhor do que aquele que lhe está sendo oferecido.
A aproximação da sociedade (com a causa política), tenha ela o grau de instrução que tiver, está crescendo muito e isto se deve bastante às redes sociais. Antes, bastava dizer: "Vem aí um vereador!", que o melhor lugar era reservado a ele, as palmas não cessavam, o puxa-saquismo era imenso! Porém, os vários aspectos negativos que envolveram muitos representantes políticos no Brasil geraram uma desilusão enorme, com pessoas vendo, de verdade, o descompromisso, a mentira e a dinheirama queimada pelos maus gestores. A partir daí, graças a Deus, grande parte desta "massa" começou a protestar e, em alguns casos, repudiar o nível do serviço oferecido pelos agentes públicos, eleitos por voto popular.
E o mais relevante é que este olhar desconfiado, esta crítica taxativa e esse protesto geral nasceram por conta da falência da própria classe política, onde todos os dias vê-se deputado sendo preso, ex-presidentes condenados, novos nomes já queimados cedo demais por serem lobos, na pele de cordeiros. Enfim, se ontem eles eram amados e idolatrados, hoje são figuras mal vistas pelo povo. E o jogo inverteu-se, pois agora são os candidatos que precisam esforçar-se ao máximo para convercerem os cidadãos de que merecem sua confiança (e, aí, os bons acabam sendo prejudicados pelos maus atos dos demais).
E, ainda nesta linha, o que se percebe, pelo menos nos municípios, é uma vontade ampla de mudança para melhor, a qual vem alicerçada da descoberta de que todos podem! Podem? Sim, veja em Guaxupé, por exemplo, na última legislatura, só dois entre treze vereadores foram reeleitos! E para este ano a expectativa novamente é de mudança radical, conforme as opiniões nas redes sociais e, principalmente, a quantidade de pessoas já declaradamente pré-candidatas! No próprio curso oferecido esta semana pela Escola do Legislativo a postulantes às cadeiras da Câmara, para 2020, ficou comprovado isto: quantos participantes da referida capacitação antes sequer eram interessados por política e agora se veem como pré-candidatos? E eles estão mais do que certos, pois começaram bem, já que buscam conhecimento!
Por fim, caros amigos, este texto tem o objetivo de chamar a atenção para o fato de que a realidade hoje é outra: os maus políticos estão fadados a desaparecer, pois o povo está acordando e viu que se os seus representantes são motivos de decepção, eles aos poucos estão sendo substituídos por este mesmo povo, que pode ser instruir e colocar em prática os anseios populares. É a era da internet, da informação, do conhecimento e só terá sucesso quem arregaçar as mangas, perder horas de sono, investir em capacitações, pessoal! Bem vindos a ela e que esta classe de novos representantes seja muito bem sucedida, mude a história do Brasil e amanhã possamos todos desfrutar de municípios, estados e um País melhor. Forte abraço a todos! (Autor: Carlos Alberto é comunicólogo formado em Publicidade e Propaganda pelo Unifeg e repórter do Jornal JOGO SÉRIO - Guaxupé/MG)

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.







Quem Somos

Redação: R. Dr. Joaquim Libânio, nº 532 - Centro - Guaxupé / MG.
TELs.: (35) 3551-2904 / 8884-6778.
Email: jornaljogoserio@gmail.com / ojogoserio@yahoo.com.br.