Autor: Jackeline - Data: 20/08/2021 09:35

TJMG e instituições parceiras lançam projeto Justiça em Rede

No evento, a ministra do STM, Maria Elizabeth Rocha, recebeu o Selo Mulheres Libertas
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais e instituições públicas parceiras assinaram nesta quinta-feira (19/8) um protocolo de intenções para a criação do projeto Justiça em Rede. A iniciativa irá incentivar e apoiar os juízes a formar redes compostas por serviços que atendam à mulher em situação de violência, abrangendo as diversas comarcas mineiras, com vistas a oferecer às vítimas um atendimento integral.

 

Outro escopo do projeto é fomentar parcerias entre entidades governamentais e não governamentais, nas áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação para efetivação de programas de prevenção e combate a todas as formas de violência contra a mulher, culminando com a estruturação da rede de atendimento.

 

Além do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, integram a parceria o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese); a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); o Ministério Público de Minas Gerais; a Defensoria Pública de Minas Gerais; a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais (OAB-MG); e as Polícias Civil e Militar de Minas.

 

Durante solenidade de lançamento do projeto, a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM), foi agraciada com o Selo Mulheres Libertas, criado pelo TJMG nesta gestão para agraciar pessoas físicas ou jurídicas por trabalhos e projetos, em âmbitos diversos, que tenham o condão de contribuir para prevenir, combater e punir a violência doméstica e familiar contra as mulheres e empoderar mulheres e meninas.

 

O presidente Gilson Lemes citou estatística que indicam que o Brasil registrou, em 2020, a média de um feminicídio a cada 7 horas. "Devemos manter nossos pensamentos nessas mulheres, em seus filhos e em seus familiares e nos comprometermos a dar os passos seguintes para que o protocolo de intenções que assinamos gere efetivamente ações concretas e imediatas. Se conseguirmos salvar uma mulher que seja, a parceria que estamos pactuando neste momento já terá valido a pena. Sabemos que, juntos, podemos muito mais", afirmou.

 

Selo Mulheres Libertas

 
O presidente Gilson Lemes, as desembargadoras Ana Paula Caixeta e Paula Cunha e Silva e a juíza Bárbara Lívio entregaram o Selo Mulheres Libertas à ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM).

O presidente Gilson Lemes destacou que a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, que é natural de Belo Horizonte, é a única mulher entre os 15 magistrados que compõem aquela corte e inscreveu seu nome na história do Judiciário nacional quando se tornou, em 2014, a primeira mulher a assumir a Presidência do Superior Tribunal Militar.

"Foi uma grande emoção para receber o Selo Mulheres Libertas. Louvo imensamente esse trabalho do TJMG em favor das mulheres e em defesa dos seus direitos. Como eu disse no meu discurso de posse na Presidência do STM, ‘uma democracia sem mulheres é uma democracia incompleta. E uma democracia que tem suas mulheres com sua dignidade violada, é mais incompleta ainda’", declarou a ministra.

A homenageada disse que recebia o Selo como um reconhecimento à luta dela em favor da igualdade das minorais de uma forma geral. "Esse é nosso papel como magistrados, ordenadores do Direito e guardiões do contrato social. Temos de zelar pela incolumidade de uma sociedade que se diz civilizada, bem ordenada e que se rege pelos princípios do Direito", afirmou.

Na avaliação da ministra, é fundamental que os agentes públicos, enquanto seres humanos, tenham sensibilidade para com seus semelhantes, "principalmente aqueles que estão tendo suas dignidade massacradas e violadas." Ela dedicou o Selo à sua mãe, servidora aposentada do TJMG, e a todas aquelas que lutam por igualdade, justiça e pelo empoderamento das mulheres.

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