Autor: Carlos Alberto - Data: 17/03/2022 16:37

Em greve, professores guaxupeanos protestam contra o governador Zema

Os educadores se reuniram no Parque Mogiana, onde alinharam estratégias pró-greve e, depois, foram à porta da loja EletroZema, onde protestaram de forma ordeira
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Boa parte dos professores da rede pública estadual de ensino em Guaxupé iniciou, nesta semana, a paralisação das atividades por protesto ao governo estadual. De acordo com o apurado pelo Jornal JOGO SÉRIO, a categoria atende às entidades sindicais que, desde a semana passada, tentam negociar com Romeu Zema o pagamento do piso salarial e outras melhorias.
Os educadores aderiram à greve nesta segunda-feira, 14 de março, a partir de quando as aulas foram suspensas nas escolas estaduais Dr. Benedito Leite Ribeiro - Ginásio, Dr. André Cortez Granero - Polivalente, Nossa Senhora Aparecida e Dona Queridinha Bias Fortes (somente na Major Luiz Zerbini as atividades permanecem). Assim como nas demais instituições mineiras que aderiram à greve, os profissionais guaxupeanos defendem a adoção não só do reajuste salarial, mas de investimentos na qualidade do ensino e até dos prédios públicos onde ocorrem as aulas.
Nesta tarde de quarta-feira, 16 de março, professores se reuniam primeiramente no Parque Municipal Mogiana, onde alinharam estratégias pró-greve e, depois, foram para a porta da loja EletroZema, que faz parte da rede de empreendimentos de propriedade do governador Romeu Zema. Lá, empunharam cartazes com frases de efeito, externaram o compromisso para com a greve e deixaram o local de forma ordeira. Ainda sobre a greve, uma assembleia ocorreu em Belo Horizonte no mesmo dia do movimento em Guaxupé. Apesar da busca por uma negociação salutar, a classe ficou frustrada com a falta de acordo e decidiu manter a paralisação em todo o Estado.
De acordo com a direção Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), desde o ano de 2019, no início da atual gestão pública estadual, Romeu Zema foi cobrado em relação à aplicação dos reajustes do piso. Em sua defesa, o Governo alega falta de condições de repassar os 30% solicitados e oferece apenas 10% de aumento, o que foi rejeitado pelos professores. Para piorar, Zema já anunciou o objetivo de conseguir a aprovação do Plano de Recuperação Fiscal, o que congelará os subsídios dos professores e impactará negativament em outros setores. CLIQUE AQUI e veja entrevista do repórter Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO, com professora Simone, no Parque Mogiana, sobre a greve.

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