Autor: Carlos Alberto - Data: 23/01/2020 15:48
Autoridades capturam tamanduá no Recanto dos Pássaros, em Guaxupé
Um tamanduá Bandeira foi capturado na manhã desta quarta-feira, 22, em uma chácara na área urbana de Guaxupé, no bairro Recanto dos Pássaros, pela equipe de Salvamento Terrestre do 4º Pelotão de Bombeiros e pela Polícia Militar Ambiental de Guaxupé. O Tamanduá não estava ferido, mas encontrava-se acuado dentro dos limites da propriedade. Após captura, o animal foi solto na Mata da Bocaina, na zona rural do município.
O tamanduá-bandeira (nome científico: Myrmecophaga tridactyla), também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante, é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul. É a maior das quatro espécies de tamanduás e, junto com as preguiças, está incluído na ordem Pilosa. Tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas.
O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica (forma de locomoção quadrúpede em que o animal utiliza os nós dos dedos dos membros anteriores para apoiar o peso do corpo). O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo.
O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais). Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e a destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos. Apesar do risco de extinção, pode ser encontrado em inúmeras unidades de conservação, onde muitas vezes é abundante. (Texto e fotos: 4º Pelotão Corpo de Bombeiros Guaxupé)
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