Autor: Carlos Alberto - Data: 16/03/2021 18:32

Governo guaxupeano dá ultimato à população para evitar o "fechamento da cidade"

De acordo com o vice-prefeito e secretário de Governo/Planejamento, Rodrigo Borges, por enquanto o Município não seguirá a Deliberação do governo estadual, mas isto ocorrerá se a sociedade não evitar aglomerações
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A Prefeitura de Guaxupé não seguirá, pelo menos por enquanto, a deliberação do governador Romeu Zema, que a partir de amanhã inclui todo o Estado na "fase roxa" do Protocolo Minas Consciente. De acordo com o vice-prefeito e secretário de Governo/Planejamento, Rodrigo Luiz Borges, o fechamento de organizações consideradas não essenciais somente ocorrerá se o Estado editar um Decreto. Contudo, deixou claro o referido gestor local que o chamado "lockdown" poderá sim ser adotado caso os excessos comportamentais, que têm sido os grandes responsáveis pela transmissão do Novo Coronavírus, continuem na cidade.
Rodrigo Borges e sua equipe optaram por manter o decreto regional, estabelecido ontem em todas as regiões da AMOG, com restrições à locomoção desnecessária, a intensificação do combate a eventos clandestinos e atividades que gerem aglomerações: "O Romeu Zema fez uma deliberação e, no nosso entendimento, é diferente de decreto, pois é uma sugestão que coloca todo o Estado na onda roxa. Estudamos muito a respeito do posicionamento do governador e, acima de tudo, pensamos muito em Guaxupé. Entendemos que o comércio não é o culpado pela disseminação do vírus e tem, ainda, nos ajudado a controlar todos os protocolos", afirmou Rodrigo.
Ainda sobre o mal comportamento de parte da cidade, Rodrigo Borges salientou as atuações da Guarda Civil Municipal, Prefeitura e Polícia Militar, neste fim de semana, quando cerca de cinquenta ações foram efetivadas para combater aglomerações: "Neste fim de semana fizemos o fechamento de uma festa com aproximadamente duzentas pessoas. Mas, para nossa tristeza, os responsáveis pelo evento o transferiram para Muzambinho. Então, a Guarda e a PM estão trabalhando, mas ainda há pessoas que não estão respeitando o momento em que estamos vivendo", lamentou o vice-prefeito.
Conforme, então, o decreto em vigência na cidade de Guaxupé, o comércio se mantém em pleno funcionamento, mas a fiscalização aos promotores de eventos clandestinos será ainda mais rigorosa. Sendo assim, a multa será de aproximadamente R$ 4,5 mil ao locatário e o locador de chácaras, casas e festas clandestinas. Vale lembrar que, conforme o decreto regional, os reincidentes pagarão até R$ 9.600,00 e, na terceira vez, terão o fechamento do estabelecimento por sessenta dias: "A Prefeitura não está aqui para multar a ninguém, mas temos que fazer com que o Decreto prevaleça. E, se para isto nós tivermos que fazer "doer no bolso", o faremos, pois não transferiremos a responsabilidade àqueles que estão cumprindo fielmente os protocolos anti-Covid-19", frisou Rodrigo Borges, cuja íntegra do pronunciamento está disponível neste CLIQUE AQUI.

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