Autor: Carlos Alberto - Data: 09/08/2022 17:17

Guaxupeano filma unidade de Saúde vazia para protestar contra suposta falta de médico

Um cidadão identificado como C. A. L. M., morador do Parque dos Municípios II, em Guaxupé, no Sudoeste de Minas Gerais, protestou contra o que entendeu ser negligência na unidade de Saúde do "Parque II". De acordo com o informado, ele procurou atendimento na semana passada, mas não encontrou ninguém na unidade. Revoltado, o cidadão gravou vídeo com críticas à eventual falha. Já na Prefeitura, onde as acusações foram contestadas, profissionais afirmam que o rapaz foi acolhido, mas não havia médico disponível por se tratar de horário de almoço.
César estava passando mal e procurou a unidade de Saúde por volta das 13h30, tendo não encontrado ninguém. Indignado, ele filmou a sala de recepção e parte do corredor de acesso aos consultórios. "Olha! Não tem ninguém! Meu Deus, mas que vergonha! É Parque II, hein? Isso é uma vergonha", esbravelou ele, durante a produção do vídeo, que desde então circula pela internet. Ao Jornal JOGO SÉRIO, o cidadão pediu a veiculação do tema e afirmou que somente procurou a unidade de Saúde por orientação do Pronto Socorro, onde ele afirma ter ido anteriormente.
Já de acordo com a comunicação social da Prefeitura, o paciente não reproduziu os fatos com veracidade. Isto, porque a equipe de Enfermagem do local informou que ele, de fato, compareceu com dor, e foi orientado a procurar o PS, onde seria atendido emergencialmente. "Ele veio aqui ontem no horário do almoço, a R. cobria horário de almoço na recepção. Neste momento, ela tinha entrado na sala dos ESFs, mas deixou a porta dos agentes aberta. Este senhor adentrou a sala para perguntar a ela, que explicou-lhe: "Agora não temos médico, mas se você está passando mal, vá ao Pronto Socorro"".
Ainda sobre a polêmica, a profissional de Saúde com quem o paciente teria falado chegou a agendar uma consulta a ele, que ficou de retornar com um comprovante de residência, uma vez que o sistema não encontrou seu cadastro. "Ele não ficou sem o acolhimento. Foi acolhido, a R. deu-lhe todas as orientações necessárias e ninguém viu quando ele filmou o ambiente. A única coisa que ela soube me dizer é que ele não gostou de ter ouvido que não tinha médico para atendê-lo naquele momento, mas foi no horário do almoço que ele veio e a única pessoa que estava na Unidade era a R.". Ainda sobre a questão, uma sindicância deverá ser aberta, a fim de apurar a situação.

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