Autor: Aline - Data: 11/09/2024 11:54
Saúde Pública alerta população sobre perigos dos produtos de limpeza
Detergente, desinfetante, álcool, cloro e cera são alguns dos saneantes aos quais temos acesso para fazer a limpeza e higienização dos ambientes. Eles são utilizados, na maioria das vezes, sem seguir um padrão de quantidades ou misturas e sempre tem alguém com uma receita caseira para acabar com a sujeira de vez. No entanto, a combinação de alguns desses itens pode causar sérias reações alérgicas ou intoxicações.
“Os produtos de limpeza nunca devem ser misturados de forma aleatória. É necessário verificar as informações do rótulo e seguir as orientações do fabricante, tanto no manuseio, quanto na diluição, para prevenir acidentes que podem ser causados pela reação entre os componentes, como irritação, intoxicação e até queimaduras”, alerta a coordenadora de Cosméticos e Saneantes da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Renata Stehling Reis.
“Todo produto regular tem informações como o nome, empresa responsável, componente ativo, lote e data de validade no rótulo. Se não tiver nenhuma informação, é irregular ou clandestino e não deve ser adquirido”, destaca. Karla Albino é coordenadora de Garantia da Qualidade de uma empresa fabricante de produtos de limpeza em Belo Horizonte, que possui seis álcoois saneantes regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ela explica que, para que a fábrica recebesse a certificação, ao longo dos 31 anos de mercado, foi necessário implementar diversos controles durante a produção para cumprir as exigências sanitárias, principalmente relacionadas à segurança. “Estabelecemos controle no processo produtivo e fazemos a conferência desde o início, com verificação da área produtiva e dos equipamentos. Então, retiramos amostras para verificar se o produto está dentro da especificação e verificamos a volumetria das embalagens”, detalha.
“Trabalhamos com álcool, que é um produto perigoso, então precisamos garantir que o cliente tenha todas as informações necessárias. No rótulo estão as advertências de uso, cuidados de armazenamento e os pictogramas de alerta de riscos. Além disso, tem a identificação do lote, que permite que o processo de produção seja rastreado para análise”, completa a coordenadora.
Canais de denúncia: Qualquer pessoa pode usar os canais da Visa para denunciar um produto clandestino ou empresa caso perceba alguma anormalidade na embalagem. A denúncia pode ser feita na Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE/MG), pelo número 162 ou pelo endereço ouvidoriageral.mg.gov.br. Também é possível enviar ofício para a Cidade Administrativa (Rodovia Prefeito Américo Gianetti, 4001 - Serra Verde - Belo Horizonte/MG - Prédio Gerais/12º Andar - CEP 31630-901. Destinatário: Diretoria de Vigilância em Medicamentos e Congêneres). A Ouvidoria de Saúde também recebe manifestações nas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) de todo o estado, das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 8h às 14h. - AJUDE O jornal que lhe informa a todos os momentos: faça um PIX de qualquer valor para 11.086.919/0001-66- CLIQUE AQUI e receba os conteúdos do JOGO SÉRIO em seu whatsapp. - NESSE LINK, você passa a seguir a nova fanpage/facebook "Carlão, do Jornal JOGO SÉRIO". - A QUALQUER instante, acesse www.jornaljogoserio.com.br e fique muito bem informado.
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