Com o aumento dos diagnósticos — atualmente, segundo o CDC dos Estados Unidos, estima-se que 1 em cada 36 crianças esteja dentro do espectro —, cresce também a necessidade de informar a sociedade, combater estigmas e defender políticas públicas eficazes que garantam os direitos das pessoas autistas.
Mais do que uma data simbólica
O Dia da Conscientização do Autismo vai além das campanhas nas redes sociais. Ele é um chamado à ação: por escolas mais preparadas, serviços de saúde acessíveis, oportunidades no mercado de trabalho e, acima de tudo, respeito às particularidades e potencialidades de cada indivíduo com TEA.
Durante o mês de abril, diversas cidades brasileiras promovem ações de conscientização, como caminhadas, palestras, rodas de conversa, iluminação de prédios públicos com luz azul e atividades educativas em escolas. São movimentos importantes para educar a população e aproximar as realidades das famílias que convivem com o autismo no dia a dia.
Escuta, acolhimento e inclusão
Para muitas famílias, a jornada com o diagnóstico do autismo ainda é marcada por desinformação, longas esperas por atendimento especializado e falta de apoio emocional. Por isso, o Abril Azul também é um convite à empatia e ao acolhimento. Ouvir essas famílias, dar espaço para que pessoas autistas contem suas experiências e reconhecer a diversidade de manifestações do espectro é essencial para construir uma sociedade mais inclusiva.
Além disso, especialistas reforçam a importância de intervenções precoces, acompanhamento multidisciplinar e respeito ao tempo de desenvolvimento de cada criança ou adulto com TEA.
Uma causa que precisa ser lembrada o ano inteiro
Embora abril concentre as ações de conscientização, o compromisso com a inclusão das pessoas com autismo deve ser permanente. A luta pela garantia de direitos, pelo fim do preconceito e pela valorização da neurodiversidade não se esgota no mês azul.
Conscientizar é mais do que informar: é transformar atitudes, criar políticas públicas efetivas e garantir que pessoas autistas tenham voz, vez e pertencimento em todos os espaços da sociedade.
Gi Ferro – Viver Autismo
Combatendo o Preconceito com Informação!