Autor: Carlos Alberto - Data: 20/03/2021 13:06

Homem é preso por maus-tratos contra cães em Guaxupé

De acordo com as autoridades, os cachorros viviam em condições inadequadas numa casa no Jardim Agenor de Lima. A denúncia, feita por moradores indignados, levou o dono dos animais a ter ratificada sua prisão em flagrante
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Um homem de 37 anos foi preso nesta quarta-feira, 17 de março, na cidade de Guaxupé. por supostos maus-tratos a animais. A ocorrência, que teve condução da Polícia Militar Ambiental, contou com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no sentido de dar o flagrante que resultou na detenção do autor. Apesar de muito cobrada principalmente por protetores a animais, a reclusão em situações desta natureza quase sempre não chegava a acontecer. Agora, porém, com a renovação da "Lei Sansão", infratores passam a responder aos processos recolhidos em colônias penais.
Conforme apurado, o suspeito mantinha dois filhotes de cães da raça burriler em condições consideradas inadequadas, num imóvel do Jardim Agenor de Lima. A denúncia, feita por moradores indignados com a situação dos caninos, foi constatada pelas referidas autoridades, que os libertaram e, agora, os cachorros serão enviados para adoção. O autor, na ocasião, foi enquadrado no Artigo 2º da referida lei, nos incisos I (mantê-los sem abrigo ou em condições inadequadas ao seu porte e espécie), II (privá-los de necessidades básicas, tal como alimentação e água), e VI (abandoná-los à sorte própria, em quaisquer circunstâncias).

EM FLAGRANTE
Ainda sobre a ocorrência, os PMs localizaram o dono dos cães no mesmo dia, tendo ele sido informado do flagrante (o Jornal JOGO SÉRIO não teve acesso ao rapaz, a fim de colher sua versão dos fatos). O autor, diga-se de passagem, foi enquadrado na lei de crimes ambientais, de nº 9.605/98, cujo conteúdo sofreu alterações e tornou concreta a efetivação de prisão para casos pertinentes. "Nesta lei, havia um mecanismo jurídico onde a pessoa apanhada respondia a um termo de ajuste e não "dava em nada". Agora, com o aperfeiçoamento dela, em setembro do ano passado, foi alterado o artigo 32 e, além da multa, aumentou a reclusão para o período de dois a cinco anos. Aí, a pessoa não consegue mais, por exemplo, se livrar da prisão", informou o veterinário Marcelo Pedroza, da Prefeitura, com quem o Jornal JOGO SÉRIO falou sobre o caso.

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